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Saber a origem de pedras precisas se tornou um problema sério nos últimos anos. “Diamantes de sangue” é um termo usado para descrever as pedras mineradas em zonas de guerra, usadas para financiar a compra de armas e esforços de guerra. Não raro, populações locais são escravizadas para essas atividades. Visando minimizar esse problema, a DeBeers anunciou em 2017 um programa de blockchain para rastrear a origem de diamantes: o Tracr.
O grupo DeBeers é conhecido no mundo da joalheria, por serem o maior conglomerado envolvido na mineração e comércio de diamantes, com vendas de US$5,8 bilhões em 2017.
O primeiro teste da plataforma se deu em janeiro de 2018, com um pequeno número de participantes além da DeBeers. Em maio de 2018, a DeBeers anunciou que 100 diamantes poderiam ser rastreados pelo Tracr. O prazo de lançamento do produto completo é o final do ano.
A ideia do Tracr
O primeiro anúncio do Tracr foi em dezembro de 2017. Na ocasião, o CEO da DeBeers anunciou que “essa plataforma de rastreamento de diamantes é baseada na tecnologia blockchain, que permite um grande nível de segurança, criando um registro permanente e imutável de interações – no caso, do caminho das pedras ao longo da cadeia de suprimentos”.
A plataforma procura parcerias com governos, joalherias, produtores de diamantes e até mesmo bancos, para melhorar o fluxo de informações.
O Tracr vai assegurar os consumidores também em relação à falsificação de diamantes. Não será possível substituir um diamante por outro, por exemplo, e também será impossível vender imitações. Isso é possível por que cada pedra recebe uma identificação única. Ela contém informações como: peso, cor e claridade.
Signet se junta à plataforma Tracr
O grupo Signet, maior vendedor de diamantes no varejo, anunciou no dia 26 sua participação no Tracr. A adição de um comerciante de diamantes ajuda a aprofundar a identificação de diamantes, já que o blockchain só será útil caso as informações sobre a pedra sejam registradas em todas as etapas da cadeia de valor: da extração até sua venda como joia. Virginia Drosos, CEO da Signet, afirmou que “a compra responsável de diamantes sempre fez parte do espírito da companhia, e será fortalecida pela cooperação com o Tracr”.
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