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Com as taxas de desemprego a níveis baixíssimos nos EUA (beirando os 4%), a indústria tem tido dificuldades em manter os salários crescentes de seus funcionários. A demanda por robôs que automatizem a produção só tem crescido, mas essa indústria também se depara com um grande problema: como aumentar a produção?
A queixa de Anthony Nighswander, presidente de uma empresa que fabrica robôs industriais, é quanto à qualificação da mão de obra. No entanto, apesar do problema, Anthony também enxerga esse cenário desfavorável como uma oportunidade.
Para dar conta das altas demandas em sua fábrica, Anthony tem tido dificuldades em obter funcionários qualificados. No lugar de apelar para a sua própria solução de alta tecnologia, ele tem optado por um método mais antigo: fornecer treinamento à mão de obra local.
Desde cursos de aprendizagem à custeamento de universidades, até o treinamento de jovens secundaristas nas próprias instalações da fábrica, Anthony apostou em uma solução a longo prazo que gere aumentos de produtividade.
Apesar de o conceito de produtividade não receber tanto a atenção da mídia como o desemprego ou os níveis salariais, é um fator tão importante quanto em termos de avaliação da situação econômica. Nos EUA, desde a Crise de 1929 os níveis de produtividade, embora flutuantes, não cresceram muito. Com a recente crise de 2008, o cenário não foi melhor.
Acontece que a produtividade é o grande fator determinante para a geração de riqueza. No cenário atual, com pouca mão de obra disponível para a contratação pelas empresas e os salários retomando crescimento após a crise, a produtividade fica comprometida: há poucos incentivos aos empreendedores para investir nesse aspecto.
A única saída para que as empresas possam arcar com os custos de uma mão de obra mais cara e, em alguns casos, sem a qualificação necessária, é investir na produtividade: seja com funcionários mais qualificados, soluções de tecnologia ou melhores estratégias de negócios.
A saída encontrada por Anthony parece, então, ser uma alternativa viável na indústria que retroalimenta o setor industrial americano.
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Juliana Liano é estudante da Faculdade de Direito da USP. Faz parte do Centro de Estudos dos Mercados Financeiro e de Capitais (CEM-USP) e é trainee no escritório jurídico global Norton Rose Fulbright.
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